Antes da abertura da Conferência da ONU contra a discriminação racial
CIDADE DO VATICANO, domingo, 19 de abril de 2009 (ZENIT.org).- O Papa afirmou hoje, durante a oração do Regina Caeli com os peregrinos reunidos em Castel Gandolfo, que «só o reconhecimento da dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pode constituir uma referência segura» na luta contra o racismo.
O Papa fez estas declarações em referência à celebração, a partir de amanhã em Genebra (Suíça), da Conferência de exame da Declaração de Durban de 2001 contra o racismo, a discriminação racial, a xenofobia e a intolerância.
Trata-se, explicou, «de uma iniciativa importante, já que ainda hoje, apesar dos ensinamentos da história, se registram estes fenômenos deploráveis».
O Papa citou a própria Declaração, que define a humanidade como uma «família» unida apesar da diversidade, e que defende a tolerância como necessária para o progresso da civilização.
«A partir destas afirmações se requer uma ação firme e concreta, no âmbito nacional e internacional, para prevenir e eliminar toda forma de discriminação e de intolerância», explicou o Papa, sublinhando o papel fundamental da educação nesta tarefa.
«É necessária, sobretudo, uma vasta obra de educação, que exalte a dignidade da pessoa e tutele seus direitos fundamentais», declarou.
«A Igreja, por sua parte, reafirma que só o reconhecimento da dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pode constituir uma referência segura para este empenho».
Do reconhecimento de que toda pessoa tem sua origem e o fundamento de sua dignidade em Deus, acrescentou o Papa, «brota um destino comum da humanidade, que deveria suscitar em cada um e em todos um forte sentido de solidariedade e de responsabilidade».
Por último, expressou seu desejo de que os participantes na reunião «trabalhem juntos, com espírito de diálogo e de acolhida recíproca, para colocar fim a toda forma de racismo, discriminação e intolerância, marcando assim um passo fundamental para a afirmação do valor universal da dignidade do homem e de seus direitos, em um horizonte de respeito e de justiça para toda a pessoa e povo».
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Papa celebra Domingo da Misericórdia, instituído por João Paulo II
Dirigiu uma particular saudação aos peregrinos poloneses presentes
CIDADE DO VATICANO, domingo, 19 de abril de 2009 (ZENIT.org).- O Papa Bento XVI teve muito presente hoje, durante a oração do Regina Caeli com os fiéis congregados no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, a festa da Divina Misericórdia, instituída por João Paulo II.
Esta festa surge da experiência do amor de Cristo Ressuscitado, que «deu aos seus uma nova unidade, mais forte que antes, invencível, já que está fundada não nos recursos humanos, mas em sua misericórdia divina, que os fez sentir amados e perdoados por Ele».
«É portanto o amor misericordioso de Deus aquilo que une firmemente, hoje e ontem, a Igreja e o que faz da humanidade uma só família; o amor divino, que mediante Jesus Cristo crucificado e ressuscitado nos perdoa os pecados e nos renova interiormente», acrescentou.
Precisamente esta foi a «íntima convicção» que animou João Paulo II a «dedicar este domingo, o segundo de Páscoa, à Divina Misericórdia, e assinalou para todos Cristo ressuscitado como fonte de confiança e de esperança, acolhendo a mensagem espiritual transmitida pelo Senhor a Santa Faustina Kowalska, sintetizada na invocação Jesus, eu confio em vós», recordou Bento XVI.
Em sua saudação aos grupos de peregrinos de diferentes línguas, o Papa quis recordar a importância desta celebração, que brota da experiência da Páscoa. «Frente ao mal que nos corações humanos dissemina tanta desolação, é uma tarefa mais que nunca atual», explicou.
Em sua breve saudação aos peregrinos procedentes da Polônia, o Papa quis fazer uma particular homenagem a João Paulo II.
«Foi ele quem nos recordou a mensagem de Cristo Misericordioso, revelada a Santa Faustina. Nos exortou a levá-la ao mundo inteiro», afirmou, e animou os presentes a serem «testemunhas do amor misericordioso de Deus».
CIDADE DO VATICANO, domingo, 19 de abril de 2009 (ZENIT.org).- O Papa Bento XVI teve muito presente hoje, durante a oração do Regina Caeli com os fiéis congregados no pátio do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, a festa da Divina Misericórdia, instituída por João Paulo II.
Esta festa surge da experiência do amor de Cristo Ressuscitado, que «deu aos seus uma nova unidade, mais forte que antes, invencível, já que está fundada não nos recursos humanos, mas em sua misericórdia divina, que os fez sentir amados e perdoados por Ele».
«É portanto o amor misericordioso de Deus aquilo que une firmemente, hoje e ontem, a Igreja e o que faz da humanidade uma só família; o amor divino, que mediante Jesus Cristo crucificado e ressuscitado nos perdoa os pecados e nos renova interiormente», acrescentou.
Precisamente esta foi a «íntima convicção» que animou João Paulo II a «dedicar este domingo, o segundo de Páscoa, à Divina Misericórdia, e assinalou para todos Cristo ressuscitado como fonte de confiança e de esperança, acolhendo a mensagem espiritual transmitida pelo Senhor a Santa Faustina Kowalska, sintetizada na invocação Jesus, eu confio em vós», recordou Bento XVI.
Em sua saudação aos grupos de peregrinos de diferentes línguas, o Papa quis recordar a importância desta celebração, que brota da experiência da Páscoa. «Frente ao mal que nos corações humanos dissemina tanta desolação, é uma tarefa mais que nunca atual», explicou.
Em sua breve saudação aos peregrinos procedentes da Polônia, o Papa quis fazer uma particular homenagem a João Paulo II.
«Foi ele quem nos recordou a mensagem de Cristo Misericordioso, revelada a Santa Faustina. Nos exortou a levá-la ao mundo inteiro», afirmou, e animou os presentes a serem «testemunhas do amor misericordioso de Deus».
domingo, 19 de abril de 2009
Ruah: O sopro do amor
Por: Amélia Saad Maria
Em agosto, Ministério Universidades Renovadas lançará a primeira semana missionária em caráter nacional. Agende-se e participe!!
A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim "spiritus", significando "respiração" ou "sopro", mas também pode estar se referindo a "alma", "coragem", "vigor" e finalmente, fazer referência a sua raiz no idioma PIE *(s)peis- (“soprar”). Na Vulgata, a palavra em Latim é traduzida a partir do grego "pneuma" (πνευμα), (em Hebreu (רוח) RUAH)
A maior riqueza alcançada pela humanidade é a certeza do Amor de Deus. Tal amor é expresso por Jesus Cristo, que se doou completamente na cruz para a remissão de todas as iniqüidades cometidas pelos homens. “Como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou” (João 13, 1). Porém inúmeros são aqueles que não conhecendo Jesus buscam o preenchimento de seus vazios em coisas que não lhe dão a real experiência com o Amor, tornando-se cada vez mais vazios.
A universidade é o pólo social do conhecimento e da formação de opinião pública. Por lá são desenvolvidas e discutidas ideologias, são estudados conceitos e comportamentos, porém, neste oásis de conhecimento intelectual, muitos perecem por fome do alimento que nenhuma teoria ou pensamento jamais poderá saciar-lhe: Jesus Cristo.
É neste ambiente que o Ministério Universidades Renovadas (MUR) atua há 15 anos, enchendo da doutrina do amor a terra árida universitária. No desafio de evangelizar de forma inovadora nasceram vários projetos, e mais recentemente Deus suscitou por meio de um apelo de Dom Alberto Taveira, arcebispo de Palmas, Tocantins, uma ação missionária, denominada Ruah, nas universidades da cidade por ocasião do Encontro Nacional Universidades Renovadas (ENUR).
A provocação de Dom Alberto deu origem ao “Projeto Ruah”, que acontecerá pela primeira vez de 17 a 23 de agosto, consistindo em uma semana evangelizadora nas universidades de todo o Brasil, com a metodologia do Querigma (o anúncio do essencial da revelação cristã, com vista à conversão inicial), por meio de arrastões, serenatas, evangelização feita por duplas de missionários, missas, Grupos de Oração Universitários (GOUs), apresentações artísticas, aconselhamento, confissões, uma experiência de oração no final de semana e muitas outras ações.
Para Gislene Lacerda, coordenadora da comissão nacional de formação do MUR, o projeto Ruah será um verdadeiro Pentecostes nas universidades brasileiras. “Agir com compaixão para com cada pessoa que abordarmos tendo com ela uma verdadeira atitude como a de Cristo, amando-a e anunciado a ela o amor do Pai, a salvação do Filho e a efusão do Espírito de forma destemida é maravilhoso. É a verdadeira experiência de deixar o amor amar”, enfatiza.
A missão gerada pelo Projeto Ruah é um compromisso do MUR, porém, toda a RCC é convocada a participar ativamente da semana missionária, com seus líderes, ministérios e todo seu aparato, afim de que os principais pilares do movimento (Identidade, Unidade e Missão) sejam vividos de forma intensa e a ação de Pentecostes possa produzir novas sementes de conversão nas universidades.
O sopro, fruto da própria etimologia da palavra Ruah, revela a plenitude desta semana missionária, a melhor síntese para os acontecimentos de Agosto se encontram no evangelho de João 3, 8. “O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito”.
Em agosto, Ministério Universidades Renovadas lançará a primeira semana missionária em caráter nacional. Agende-se e participe!!
A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim "spiritus", significando "respiração" ou "sopro", mas também pode estar se referindo a "alma", "coragem", "vigor" e finalmente, fazer referência a sua raiz no idioma PIE *(s)peis- (“soprar”). Na Vulgata, a palavra em Latim é traduzida a partir do grego "pneuma" (πνευμα), (em Hebreu (רוח) RUAH)
A maior riqueza alcançada pela humanidade é a certeza do Amor de Deus. Tal amor é expresso por Jesus Cristo, que se doou completamente na cruz para a remissão de todas as iniqüidades cometidas pelos homens. “Como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou” (João 13, 1). Porém inúmeros são aqueles que não conhecendo Jesus buscam o preenchimento de seus vazios em coisas que não lhe dão a real experiência com o Amor, tornando-se cada vez mais vazios.
A universidade é o pólo social do conhecimento e da formação de opinião pública. Por lá são desenvolvidas e discutidas ideologias, são estudados conceitos e comportamentos, porém, neste oásis de conhecimento intelectual, muitos perecem por fome do alimento que nenhuma teoria ou pensamento jamais poderá saciar-lhe: Jesus Cristo.
É neste ambiente que o Ministério Universidades Renovadas (MUR) atua há 15 anos, enchendo da doutrina do amor a terra árida universitária. No desafio de evangelizar de forma inovadora nasceram vários projetos, e mais recentemente Deus suscitou por meio de um apelo de Dom Alberto Taveira, arcebispo de Palmas, Tocantins, uma ação missionária, denominada Ruah, nas universidades da cidade por ocasião do Encontro Nacional Universidades Renovadas (ENUR).
A provocação de Dom Alberto deu origem ao “Projeto Ruah”, que acontecerá pela primeira vez de 17 a 23 de agosto, consistindo em uma semana evangelizadora nas universidades de todo o Brasil, com a metodologia do Querigma (o anúncio do essencial da revelação cristã, com vista à conversão inicial), por meio de arrastões, serenatas, evangelização feita por duplas de missionários, missas, Grupos de Oração Universitários (GOUs), apresentações artísticas, aconselhamento, confissões, uma experiência de oração no final de semana e muitas outras ações.
Para Gislene Lacerda, coordenadora da comissão nacional de formação do MUR, o projeto Ruah será um verdadeiro Pentecostes nas universidades brasileiras. “Agir com compaixão para com cada pessoa que abordarmos tendo com ela uma verdadeira atitude como a de Cristo, amando-a e anunciado a ela o amor do Pai, a salvação do Filho e a efusão do Espírito de forma destemida é maravilhoso. É a verdadeira experiência de deixar o amor amar”, enfatiza.
A missão gerada pelo Projeto Ruah é um compromisso do MUR, porém, toda a RCC é convocada a participar ativamente da semana missionária, com seus líderes, ministérios e todo seu aparato, afim de que os principais pilares do movimento (Identidade, Unidade e Missão) sejam vividos de forma intensa e a ação de Pentecostes possa produzir novas sementes de conversão nas universidades.
O sopro, fruto da própria etimologia da palavra Ruah, revela a plenitude desta semana missionária, a melhor síntese para os acontecimentos de Agosto se encontram no evangelho de João 3, 8. “O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito”.
Peregrinação a Aparecida quer reforçar os valores da família, afirma dom Orlando Brandes
CNBB
“Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida”. Este é o tema da Peregrinação Nacional em Favor da Família, organizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, que o município de Aparecida (SP) acolhe no dia 24 de maio. A cidade foi escolhida por ter Maria como padroeira e pela sua importância religiosa para o Brasil.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, e arcebispo de Londrina (PR), dom Orlando Brandes, a Peregrinação será um despertar para importância da família. “Queremos despertar o brasileiro para o valor e a centralidade da família diante de tantas crises que passamos na atualidade”.
Dom Orlando também afirma que o sentido do evento vai ao encontro dos anseios do papa Bento XVI, sobre família, quando esteve em Aparecida (SP), em maio de 2007, bem como incrementar e fortalecer os valores familiares presentes nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e no Documento de Aparecida (Dap).
“A Família é um dos eixos transversais da Ação Evangelizadora”. A partir desta frase presente nas DGAE, dom Orlando avalia o encontro como conscientizador das famílias e indispensável na ação de evangelizar e direcionar às autoridades legislativas as prioridades mais urgentes para a família. “Esse evento só vem confirmar a necessidade de defender a família, fortalecer, ajudar e apoiar os congressistas para observarem o seu valor primordial, para que assim eles possam ter base para aprovar urgentemente as causas de tão importante parcela da população brasileira”.
Entre as atividades do evento, no dia 23 de maio, haverá procissão até a tribuna do papa Bento XVI para oração do terço meditado e, às 19h, acontecerá a missa na Basílica Nacional, com procissão luminosa, em seguida. No domingo, 24, os participantes se reunirão para a “Grande Concentração em Favor da Família”. Às 8h terá lugar a celebração eucarística na Basílica Nacional. Na tribuna Aloísio Lorscheider acontecerá o show da família em favor da vida, com testemunhos familiares e apresentações musicais animadas pelo padre Reginaldo Mangotti. As TVs católicas transmitirão o evento.
“Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida”. Este é o tema da Peregrinação Nacional em Favor da Família, organizada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, que o município de Aparecida (SP) acolhe no dia 24 de maio. A cidade foi escolhida por ter Maria como padroeira e pela sua importância religiosa para o Brasil.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, e arcebispo de Londrina (PR), dom Orlando Brandes, a Peregrinação será um despertar para importância da família. “Queremos despertar o brasileiro para o valor e a centralidade da família diante de tantas crises que passamos na atualidade”.
Dom Orlando também afirma que o sentido do evento vai ao encontro dos anseios do papa Bento XVI, sobre família, quando esteve em Aparecida (SP), em maio de 2007, bem como incrementar e fortalecer os valores familiares presentes nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) e no Documento de Aparecida (Dap).
“A Família é um dos eixos transversais da Ação Evangelizadora”. A partir desta frase presente nas DGAE, dom Orlando avalia o encontro como conscientizador das famílias e indispensável na ação de evangelizar e direcionar às autoridades legislativas as prioridades mais urgentes para a família. “Esse evento só vem confirmar a necessidade de defender a família, fortalecer, ajudar e apoiar os congressistas para observarem o seu valor primordial, para que assim eles possam ter base para aprovar urgentemente as causas de tão importante parcela da população brasileira”.
Entre as atividades do evento, no dia 23 de maio, haverá procissão até a tribuna do papa Bento XVI para oração do terço meditado e, às 19h, acontecerá a missa na Basílica Nacional, com procissão luminosa, em seguida. No domingo, 24, os participantes se reunirão para a “Grande Concentração em Favor da Família”. Às 8h terá lugar a celebração eucarística na Basílica Nacional. Na tribuna Aloísio Lorscheider acontecerá o show da família em favor da vida, com testemunhos familiares e apresentações musicais animadas pelo padre Reginaldo Mangotti. As TVs católicas transmitirão o evento.
Dom José Cardoso recebe prêmio da Human Life Internacional
CNBB
O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, recebe hoje o Prêmio Cardeal Von Galen, concedido pela Human Life International, uma associação católica internacional em defesa da vida, com sede em Front Royal, estado de Virginia nos Estados Unidos, presente em 80 países. O Prêmio leva o nome do bem-aventurado Clemens August von Galen (1878-1946), que foi bispo de Münster (Alemanha) durante a era nazista.
Concedido a personalidade que se destacam na defesa da vida, o prêmio será entregue a dom José Cardoso, pelo representante da Human Life International em Roma, Mons. Ignacio Barreiro-Carámbula, que veio a Recife exclusivamente para o evento. A cerimônia será às 20h, no Auditório Colégio Damas, em Recife.
Já receberam a mesma condecoração o cardeal Alfonso Lopez Trujillo (falecido no ano passado), o cardeal Tumi de Benin, dom Antonio Arregui, arcebispo de Guayaquil e presidente da Conferência Episcopal Equatoriana.
O arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, recebe hoje o Prêmio Cardeal Von Galen, concedido pela Human Life International, uma associação católica internacional em defesa da vida, com sede em Front Royal, estado de Virginia nos Estados Unidos, presente em 80 países. O Prêmio leva o nome do bem-aventurado Clemens August von Galen (1878-1946), que foi bispo de Münster (Alemanha) durante a era nazista.
Concedido a personalidade que se destacam na defesa da vida, o prêmio será entregue a dom José Cardoso, pelo representante da Human Life International em Roma, Mons. Ignacio Barreiro-Carámbula, que veio a Recife exclusivamente para o evento. A cerimônia será às 20h, no Auditório Colégio Damas, em Recife.
Já receberam a mesma condecoração o cardeal Alfonso Lopez Trujillo (falecido no ano passado), o cardeal Tumi de Benin, dom Antonio Arregui, arcebispo de Guayaquil e presidente da Conferência Episcopal Equatoriana.
Festa da Misericórdia concede indulgência plenária
Canção Nova
Neste domingo, 19, a Igreja celebra a Festa da Misericórdia e concede indulgência plenária aos fiéis que cumprirem as seguintes condições: realizar a confissão sacramental, comungar no dia da festa e rezar pelas intenções do Santo Padre as orações do Pai Nosso, Ave Maria e Credo.A festa foi instituída através do decreto da Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, em 23 de maio de 2000, a partir das revelações de Jesus à Santa Faustina. A celebração passou, portanto, a ser intitulada "Domingo da Divina Misericórdia", a ser celebrada no segundo domingo da Páscoa. A Canção Nova promove a Festa da Misericóridia, em sua sede, na cidade de Cachoeira Paulista (SP). O evento será transmitido pelo Sistema Canção Nova de Comunicação, TV, Rádio e Internet.
Neste domingo, 19, a Igreja celebra a Festa da Misericórdia e concede indulgência plenária aos fiéis que cumprirem as seguintes condições: realizar a confissão sacramental, comungar no dia da festa e rezar pelas intenções do Santo Padre as orações do Pai Nosso, Ave Maria e Credo.A festa foi instituída através do decreto da Sagrada Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, em 23 de maio de 2000, a partir das revelações de Jesus à Santa Faustina. A celebração passou, portanto, a ser intitulada "Domingo da Divina Misericórdia", a ser celebrada no segundo domingo da Páscoa. A Canção Nova promove a Festa da Misericóridia, em sua sede, na cidade de Cachoeira Paulista (SP). O evento será transmitido pelo Sistema Canção Nova de Comunicação, TV, Rádio e Internet.
Bento XVI completa 82 anos de vida

Há oitenta e dois anos, nascia numa pequena localidade da Baviera, sul da Alemanha, Joseph Ratzinger, que viria a ser o atual papa Bento XVI.
Ele foi eleito há quatro anos para substituir o então papa João Paulo II, mas antes fora ordenado sacerdote em 1951, arcebispo de Munique e cardeal em 1977, por Paulo VI.Quando ordenado papa, num dos conclaves mais breves da história, houve alguma expectativa a seu respeito, devido às tarefas delicadas que desempenhara até então na Congregação para a Doutrina da Fé (promotora da fé e defensora da ortodoxia doutrinária), e também por causa da idade.
Durante esses anos como pontífice revelou um homem atento e corajoso, delicado e firme. Fez várias visitas pastorais em Roma e também as dioceses de toda a Itália, e como Supremo Pastor da Igreja, fez visitas demoradas a outros países distantes, com cunho social e político.
É essa, de fato, a característica fundamental deste papa, um homem de segurança e clareza da doutrina, teólogo e pastor ao mesmo tempo. Foi isso que ele, no encontro anterior ao conclave, anunciou aos cardeais como tarefa prioritária do novo papa a luta contra o relativismo difundido na cultura atual e que destruiria toda a mensagem cristã. Após a eleição, ele próprio tem sido fiel a essa tarefa, não em processos e decretos canônicos e judiciais, mas em reflexões profundas e pastorais.
Diretor da Rádio Vaticano parabeniza Bento XVINesta quinta-feira, 16, o diretor da Rádio Vaticano, padre Frederico Lombardi, expressou seus votos pelos 82 anos do papa Bento XVI. Interpelado por um colega do programa italiano, o diretor afirmou: “Eu faço votos de que possa continuar por muito tempo a desempenhar este seu ministério, que é um profundo ministério de ajuda aos homens e mulheres de hoje para encontrarem Deus. Vê-se que é este, verdadeiramente, o centro das suas preocupações: reconduzir os homens a Deus e levar Deus aos homens, através de um grande amor pessoal por Cristo”.
Padre Lombardi também desejou êxito ao pontificado de Bento XVI, além de destacar o compromisso do papa em levar a mensagem de amor de Cristo aos homens. “Espero profundamente que, na medida do possível, seja bem sucedido, tanto no interior da Igreja, com o seu magistério tão qualificado – porventura também com o completamento do seu livro sobre Jesus, que desejo verdadeiramente poder ler também na sua segunda parte! – mas também para a humanidade de hoje, levando a perceber que, não obstante as posições críticas que há que manter para com tantos aspectos negativos da cultura e da mentalidade de hoje, no fundo a mensagem principal que se transmite é uma mensagem de amor, uma mensagem para o bem do homem, da pessoa humana, e que é precisamente a sua reconciliação com Deus e com todos os outros homens que vivem nesta terra”.
Informações: Rádio Vaticano e Agência Ecclesia
Ele foi eleito há quatro anos para substituir o então papa João Paulo II, mas antes fora ordenado sacerdote em 1951, arcebispo de Munique e cardeal em 1977, por Paulo VI.Quando ordenado papa, num dos conclaves mais breves da história, houve alguma expectativa a seu respeito, devido às tarefas delicadas que desempenhara até então na Congregação para a Doutrina da Fé (promotora da fé e defensora da ortodoxia doutrinária), e também por causa da idade.
Durante esses anos como pontífice revelou um homem atento e corajoso, delicado e firme. Fez várias visitas pastorais em Roma e também as dioceses de toda a Itália, e como Supremo Pastor da Igreja, fez visitas demoradas a outros países distantes, com cunho social e político.
É essa, de fato, a característica fundamental deste papa, um homem de segurança e clareza da doutrina, teólogo e pastor ao mesmo tempo. Foi isso que ele, no encontro anterior ao conclave, anunciou aos cardeais como tarefa prioritária do novo papa a luta contra o relativismo difundido na cultura atual e que destruiria toda a mensagem cristã. Após a eleição, ele próprio tem sido fiel a essa tarefa, não em processos e decretos canônicos e judiciais, mas em reflexões profundas e pastorais.
Diretor da Rádio Vaticano parabeniza Bento XVINesta quinta-feira, 16, o diretor da Rádio Vaticano, padre Frederico Lombardi, expressou seus votos pelos 82 anos do papa Bento XVI. Interpelado por um colega do programa italiano, o diretor afirmou: “Eu faço votos de que possa continuar por muito tempo a desempenhar este seu ministério, que é um profundo ministério de ajuda aos homens e mulheres de hoje para encontrarem Deus. Vê-se que é este, verdadeiramente, o centro das suas preocupações: reconduzir os homens a Deus e levar Deus aos homens, através de um grande amor pessoal por Cristo”.
Padre Lombardi também desejou êxito ao pontificado de Bento XVI, além de destacar o compromisso do papa em levar a mensagem de amor de Cristo aos homens. “Espero profundamente que, na medida do possível, seja bem sucedido, tanto no interior da Igreja, com o seu magistério tão qualificado – porventura também com o completamento do seu livro sobre Jesus, que desejo verdadeiramente poder ler também na sua segunda parte! – mas também para a humanidade de hoje, levando a perceber que, não obstante as posições críticas que há que manter para com tantos aspectos negativos da cultura e da mentalidade de hoje, no fundo a mensagem principal que se transmite é uma mensagem de amor, uma mensagem para o bem do homem, da pessoa humana, e que é precisamente a sua reconciliação com Deus e com todos os outros homens que vivem nesta terra”.
Informações: Rádio Vaticano e Agência Ecclesia
Bento XVI visitará região abalada pelo terremoto
O papa Bento XVI visitará Abruzzo, a região italiana atingida pelo terremoto. A informação foi dada pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi. A viagem será na terça-feira, 28, quando o papa se encontrará com as populações, vítimas do terremoto.O pontífice deixará o Vaticano de helicóptero às 9.30, hora local, e irá à cidade de L’Aquila, onde visitará as ruínas da casa do estudante e da Basílica de Collemaggio.Um encontro com representantes da população e das pessoas comprometidas com as operações de socorro está marcado para o quartel da Guarda de Finança. O papa sobrevoará, ainda, as regiões mais atingidas pelo abalo sísmico.
Novo padre Marcelo atrai multidões
Jornalista:Marcia Capitelli
É meio-dia de quarta-feira e a Igreja Santo Antônio do Caxingui, na zona oeste, está completamente lotada. Executivos, empresários, profissionais liberais, donas de casa, ex-presidiários e crianças estão atentos. Vêm de todas as áreas da capital atraídos pelo novo sucesso da Renovação Carismática: o padre Sérgio Roberto de Farias.
Aos 28 anos, com um ano e quatro meses de ordenação e um programa de rádio, padre Serginho, como é conhecido, tem conquistado milhares de fiéis por onde passa. Há quem diga que ele é o novo padre Marcelo Rossi - uma espécie de ídolo pop dos católicos brasileiros.
Padre Serginho celebra missas de cura e libertação na Paróquia Santo Antônio do Caxingui. Há poucos dias, ele participou de um evento em Heliópolis, na zona sul, onde mobilizou uma multidão de devotos emocionados. Apareceu saindo de um carro de telemensagens, enquanto 300 balões coloridos subiam aos céus.Não houve quem não ficasse tocado com a experiência, diz Eleonora Alves, de 61 anos, uma das organizadoras do evento.
Há poucos meses, ela se tornou devota do padre ao receber uma graça. Durante os programas na rádio, eu pegava um copo de água e depois lavava meus olhos, que estavam com catarata. Estou praticamente curada, garante.O padre admite que ouve com frequência relatos de cura, mas minimiza sua atuação. Não sou eu quem promove as curas. Isso é um equívoco. Quem cura é Jesus Cristo, faz questão de afirmar.Emoção é a marca das missas, que duram uma hora e meia. São muitos os fiéis que vão às lágrimas.
Alguns desmaiam e ficam no chão. As celebrações seguem os rituais da Renovação Carismática, com música e louvor. O padre chama a atenção pelo carisma e pela alegria com que comanda os devotos - não só do altar mas também caminhando pelo templo.Padre Serginho avisa que curas estão sendo promovidas durante a missa. Tem um rapaz aqui com um vírus mortal. Não levante a mão, mas você sabe que estou falando com você. Você tem o vírus da aids e está sendo curado.Os fiéis ficam em êxtase.Esse padre é uma força incomum. Estava em depressão, me sentindo muito mal e fui curada, garante a dona de casa Nice Lemos, de 50 anos, moradora da Vila Sônia, na zona sul de São Paulo.
Também paulistano da periferia da zona sul da cidade e frequentador da Renovação Carismática desde os 15 anos, padre Serginho diz que não liga para o próprio sucesso. Não encaro isso como algo de que posso me vangloriar, mas como minha obrigação. O sucesso é de Jesus Cristo.
Rádio TUPI AM 1150
Dentro da programação do Ricardo LeitePrograma "Alimento da Vida"
das 11hs15 min ao 12hs De segunda a sábado
É meio-dia de quarta-feira e a Igreja Santo Antônio do Caxingui, na zona oeste, está completamente lotada. Executivos, empresários, profissionais liberais, donas de casa, ex-presidiários e crianças estão atentos. Vêm de todas as áreas da capital atraídos pelo novo sucesso da Renovação Carismática: o padre Sérgio Roberto de Farias.
Aos 28 anos, com um ano e quatro meses de ordenação e um programa de rádio, padre Serginho, como é conhecido, tem conquistado milhares de fiéis por onde passa. Há quem diga que ele é o novo padre Marcelo Rossi - uma espécie de ídolo pop dos católicos brasileiros.
Padre Serginho celebra missas de cura e libertação na Paróquia Santo Antônio do Caxingui. Há poucos dias, ele participou de um evento em Heliópolis, na zona sul, onde mobilizou uma multidão de devotos emocionados. Apareceu saindo de um carro de telemensagens, enquanto 300 balões coloridos subiam aos céus.Não houve quem não ficasse tocado com a experiência, diz Eleonora Alves, de 61 anos, uma das organizadoras do evento.
Há poucos meses, ela se tornou devota do padre ao receber uma graça. Durante os programas na rádio, eu pegava um copo de água e depois lavava meus olhos, que estavam com catarata. Estou praticamente curada, garante.O padre admite que ouve com frequência relatos de cura, mas minimiza sua atuação. Não sou eu quem promove as curas. Isso é um equívoco. Quem cura é Jesus Cristo, faz questão de afirmar.Emoção é a marca das missas, que duram uma hora e meia. São muitos os fiéis que vão às lágrimas.
Alguns desmaiam e ficam no chão. As celebrações seguem os rituais da Renovação Carismática, com música e louvor. O padre chama a atenção pelo carisma e pela alegria com que comanda os devotos - não só do altar mas também caminhando pelo templo.Padre Serginho avisa que curas estão sendo promovidas durante a missa. Tem um rapaz aqui com um vírus mortal. Não levante a mão, mas você sabe que estou falando com você. Você tem o vírus da aids e está sendo curado.Os fiéis ficam em êxtase.Esse padre é uma força incomum. Estava em depressão, me sentindo muito mal e fui curada, garante a dona de casa Nice Lemos, de 50 anos, moradora da Vila Sônia, na zona sul de São Paulo.
Também paulistano da periferia da zona sul da cidade e frequentador da Renovação Carismática desde os 15 anos, padre Serginho diz que não liga para o próprio sucesso. Não encaro isso como algo de que posso me vangloriar, mas como minha obrigação. O sucesso é de Jesus Cristo.
Rádio TUPI AM 1150
Dentro da programação do Ricardo LeitePrograma "Alimento da Vida"
das 11hs15 min ao 12hs De segunda a sábado
domingo, 5 de abril de 2009
Bento XVI dá início às celebrações da Semana Santa
Com a missa do Domingo de Ramos esta manhã na Praça de São Pedro
Por Carmen Elena Villa
CIDADE DO VATICANO, domingo, 5 de abril de 2009 (ZENIT.org).- «Nestes dias santos, todos os cristãos estão convidados a participar mais intensamente das diferentes celebrações». Estas foram as palavras do Papa ao iniciar a procissão do Domingo de Ramos na Praça de São Pedro.
Do obelisco, que se encontra situado no centro da Praça, partiu a procissão liderada pelo Papa Bento XVI e acompanhada por centenas de sacerdotes e diáconos, assim como pelos milhares de jovens que vieram de Madri para receber a Cruz da Jornada Mundial da Juventude.
Desta maneira caminharam até o altar, onde o Papa deu início à celebração da Semana Santa. Centenas de milhares de peregrinos cantavam «Hosana Cristo Salvador» enquanto saudavam com suas palmas a procissão.
Outros milhares não conseguiram ter acesso à Praça, e da Via da Conciliação acompanharam a cerimônia. Os peregrinos começaram a chegar desde as 7h da manhã.
Durante a espera, sob um céu de primavera, milhares de fiéis meditaram as palavras do Papa para a XXIV Jornada Mundial da Juventude. A procissão começou às 9h30.
Uma cruz emblemática
Na praça flamejava especialmente as bandeiras da Espanha, já que uma delegação de 7 mil jovens de Madri veio a Roma para receber a cruz da Jornada Mundial da Juventude, assim como o Ícone de Nossa Senhora, que são os símbolos deste importante evento eclesial, cuja próxima versão acontecerá em Madri no ano 2011.
O cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, disse que a história desta cruz é um «verdadeiro milagre de graça. Todos ficam surpresos por como esta simples e pobre cruz é capaz de dar uma força espiritual tão grande que reúne milhares de jovens em todos os lugares». Assim assegurou durante o congresso de líderes da Jornada Mundial da Juventude que finalizou hoje e a cujos participantes o Papa saudou de maneira especial.
Santiago Diego Pérez, um dos jovens espanhóis, disse a Zenit: «creio que receber a cruz é um desafio que nos faz ver que nossa missão é levar Jesus Cristo e que para isso o melhor símbolo é a cruz».
Ao final da cerimônia, dezenas de jovens da delegação de Sydney, que vieram acompanhados pelo arcebispo desta cidade, cardeal George Pell, entregaram a cruz aos jovens provenientes de Madri, enquanto o coro da capela sixtina entoava a canção «Nossa glória é a Cruz de Cristo, nEle a vitória. O Senhor é nossa salvação, a vida e a ressurreição».
Celebração de fé
Também outros milhares de peregrinos se congregaram em São Pedro, entre eles muitos que viajaram a Roma por diversos motivos e aproveitam para viver aqui a Semana Santa.
Um numeroso grupo de poloneses se uniu na praça com bandeiras e trajes típicos de seu país. Eles recordavam João Paulo II, cujo quarto aniversário de morte foi celebrado na quinta-feira.
Dentre muitos outros grupos de peregrinos, estavam presentes na praça 74 fiéis da paróquia São Sebastião de Brescia, ao norte da Itália. Vieram com os jovens que se preparam para receber a confirmação: «Foi linda a missa do Papa. É belo encontrar tantas pessoas de diferentes línguas», assegurou Mônica, uma das peregrinas, de 13 anos.
Ao partir na procissão, o Papa exortou a uma oração mais intensa «para que o mistério da redenção operada por Cristo penetre mais ao fundo do pensamento e da ação de toda a Igreja».
Por Carmen Elena Villa
CIDADE DO VATICANO, domingo, 5 de abril de 2009 (ZENIT.org).- «Nestes dias santos, todos os cristãos estão convidados a participar mais intensamente das diferentes celebrações». Estas foram as palavras do Papa ao iniciar a procissão do Domingo de Ramos na Praça de São Pedro.
Do obelisco, que se encontra situado no centro da Praça, partiu a procissão liderada pelo Papa Bento XVI e acompanhada por centenas de sacerdotes e diáconos, assim como pelos milhares de jovens que vieram de Madri para receber a Cruz da Jornada Mundial da Juventude.
Desta maneira caminharam até o altar, onde o Papa deu início à celebração da Semana Santa. Centenas de milhares de peregrinos cantavam «Hosana Cristo Salvador» enquanto saudavam com suas palmas a procissão.
Outros milhares não conseguiram ter acesso à Praça, e da Via da Conciliação acompanharam a cerimônia. Os peregrinos começaram a chegar desde as 7h da manhã.
Durante a espera, sob um céu de primavera, milhares de fiéis meditaram as palavras do Papa para a XXIV Jornada Mundial da Juventude. A procissão começou às 9h30.
Uma cruz emblemática
Na praça flamejava especialmente as bandeiras da Espanha, já que uma delegação de 7 mil jovens de Madri veio a Roma para receber a cruz da Jornada Mundial da Juventude, assim como o Ícone de Nossa Senhora, que são os símbolos deste importante evento eclesial, cuja próxima versão acontecerá em Madri no ano 2011.
O cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, disse que a história desta cruz é um «verdadeiro milagre de graça. Todos ficam surpresos por como esta simples e pobre cruz é capaz de dar uma força espiritual tão grande que reúne milhares de jovens em todos os lugares». Assim assegurou durante o congresso de líderes da Jornada Mundial da Juventude que finalizou hoje e a cujos participantes o Papa saudou de maneira especial.
Santiago Diego Pérez, um dos jovens espanhóis, disse a Zenit: «creio que receber a cruz é um desafio que nos faz ver que nossa missão é levar Jesus Cristo e que para isso o melhor símbolo é a cruz».
Ao final da cerimônia, dezenas de jovens da delegação de Sydney, que vieram acompanhados pelo arcebispo desta cidade, cardeal George Pell, entregaram a cruz aos jovens provenientes de Madri, enquanto o coro da capela sixtina entoava a canção «Nossa glória é a Cruz de Cristo, nEle a vitória. O Senhor é nossa salvação, a vida e a ressurreição».
Celebração de fé
Também outros milhares de peregrinos se congregaram em São Pedro, entre eles muitos que viajaram a Roma por diversos motivos e aproveitam para viver aqui a Semana Santa.
Um numeroso grupo de poloneses se uniu na praça com bandeiras e trajes típicos de seu país. Eles recordavam João Paulo II, cujo quarto aniversário de morte foi celebrado na quinta-feira.
Dentre muitos outros grupos de peregrinos, estavam presentes na praça 74 fiéis da paróquia São Sebastião de Brescia, ao norte da Itália. Vieram com os jovens que se preparam para receber a confirmação: «Foi linda a missa do Papa. É belo encontrar tantas pessoas de diferentes línguas», assegurou Mônica, uma das peregrinas, de 13 anos.
Ao partir na procissão, o Papa exortou a uma oração mais intensa «para que o mistério da redenção operada por Cristo penetre mais ao fundo do pensamento e da ação de toda a Igreja».
sábado, 4 de abril de 2009
Faleceu o sacerdote em atividade mais ancião do Brasil
BRASILIA, 23 Nov. 08 / 05:48 am (ACI).- Aos 102 anos de idade e logo depois de 80 anos de serviço sacerdotal, faleceu em Recife Dom José Airton Guedes, considerado o presbítero em atividade mais ancião do Brasil e um dos de maior idade no mundo.Dom Airton nasceu em 2 de agosto de 1906 em Bezerros, estado de Pernambuco, onde assistiu ao Seminário de Olinda. Estudou teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Em 28 de outubro de 1928 foi ordenado sacerdote em Roma pelo Cardeal Basilio Pompoli.Foi o fundador da escola Dom Bosco de Olinda e trabalhava pela educação das crianças mais humildes de Recife.
Paróquias realizam Coleta Nacional da Solidariedade neste domingo
CNBB
Coleta da Solidariedade para a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano, cujo tema é “Fraternidade e Segurança Pública” e o lema “A paz é fruto da justiça (Is 32,17)”.
Os recursos da Coleta serão destinados a projetos voltados ao controle social de políticas públicas na área de segurança; a denúncia de crimes contra a ética, a economia e gestões públicas; a denúncia do modelo punitivo presente no sistema penal brasileiro; valorização de articulações e redes sociais populares que defendam os direitos humanos, a superação da violência e a cultura de paz.
Do total arrecadado na Coleta, 40% são enviados ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) para apoio a projetos relacionados ao tema da CF-2009; 60% do valor permanecem nas dioceses e comunidades de base para financiar iniciativas sociais em âmbito local. O FNS, administrado pela Cáritas Brasileira, é de responsabilidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os projetos do FNS são aprovados pelo Conselho Gestor - um grupo de trabalho da CNBB, que define a destinação dos recursos, além de supervisionar sua aplicação.
As doações também poderão ser feitas em qualquer data na Caixa Econômica Federal, agência 2220, conta-corrente 000.009-0, operação 003. “As pessoas que não puderem ir nesta data nas igrejas, podem contribuir por meio de depósito na conta da campanha ao longo do ano”, explica o assessor da Cáritas Brasileira, Vitélio Pasa.
Mensagem da CNBB – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil preparou um vídeo para a animação da Coleta nas paróquias e comunidades, que está sendo veiculado pelas TVs católicas. Segundo o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Barbosa, a mensagem objetiva “partilhar as conquistas sociais e a melhoria de vida de nossos irmãos e irmãs que vivem submetidos às condições de exclusão social", lembrando o resultado das campanhas anteriores. Veja a carta enviada ao clero.
Prestação de Contas – O Fundo Nacional de Solidariedade apoiou 183 projetos relacionados à CF 2008, Fraternidade e Defesa da Vida. Foram R$ 3.809.692,07 (40% do total arrecadado), distribuídos em ações de defesa e promoção da vida de famílias, crianças, adultos/as e idosos/as de diferentes raças, etnias e religiões. Iniciativas de educação de base, conscientização de direitos, articulação das diferentes pastorais sociais e projetos ligados ao combate da violência também foram apoiados pelo FNS.
Destacam-se atividades educativas e produtivas na perspectiva do desenvolvimento sustentável e solidário, além de ações voltadas para a mobilização por direitos e políticas públicas com adolescentes, camponeses/as, indígenas, desempregados/as e catadores/as.
O total das doações feitas a CF 2008 foi de R$ 9.524.230,18. Mais informações no site da Cáritas Brasileira – www.caritas.org.br
Coleta da Solidariedade para a Campanha da Fraternidade (CF) deste ano, cujo tema é “Fraternidade e Segurança Pública” e o lema “A paz é fruto da justiça (Is 32,17)”.
Os recursos da Coleta serão destinados a projetos voltados ao controle social de políticas públicas na área de segurança; a denúncia de crimes contra a ética, a economia e gestões públicas; a denúncia do modelo punitivo presente no sistema penal brasileiro; valorização de articulações e redes sociais populares que defendam os direitos humanos, a superação da violência e a cultura de paz.
Do total arrecadado na Coleta, 40% são enviados ao Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) para apoio a projetos relacionados ao tema da CF-2009; 60% do valor permanecem nas dioceses e comunidades de base para financiar iniciativas sociais em âmbito local. O FNS, administrado pela Cáritas Brasileira, é de responsabilidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os projetos do FNS são aprovados pelo Conselho Gestor - um grupo de trabalho da CNBB, que define a destinação dos recursos, além de supervisionar sua aplicação.
As doações também poderão ser feitas em qualquer data na Caixa Econômica Federal, agência 2220, conta-corrente 000.009-0, operação 003. “As pessoas que não puderem ir nesta data nas igrejas, podem contribuir por meio de depósito na conta da campanha ao longo do ano”, explica o assessor da Cáritas Brasileira, Vitélio Pasa.
Mensagem da CNBB – A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil preparou um vídeo para a animação da Coleta nas paróquias e comunidades, que está sendo veiculado pelas TVs católicas. Segundo o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Barbosa, a mensagem objetiva “partilhar as conquistas sociais e a melhoria de vida de nossos irmãos e irmãs que vivem submetidos às condições de exclusão social", lembrando o resultado das campanhas anteriores. Veja a carta enviada ao clero.
Prestação de Contas – O Fundo Nacional de Solidariedade apoiou 183 projetos relacionados à CF 2008, Fraternidade e Defesa da Vida. Foram R$ 3.809.692,07 (40% do total arrecadado), distribuídos em ações de defesa e promoção da vida de famílias, crianças, adultos/as e idosos/as de diferentes raças, etnias e religiões. Iniciativas de educação de base, conscientização de direitos, articulação das diferentes pastorais sociais e projetos ligados ao combate da violência também foram apoiados pelo FNS.
Destacam-se atividades educativas e produtivas na perspectiva do desenvolvimento sustentável e solidário, além de ações voltadas para a mobilização por direitos e políticas públicas com adolescentes, camponeses/as, indígenas, desempregados/as e catadores/as.
O total das doações feitas a CF 2008 foi de R$ 9.524.230,18. Mais informações no site da Cáritas Brasileira – www.caritas.org.br
Abertas as inscrições para o Congresso Nacional da RCC

“ JESUS CRISTO É O SENHOR” (Fil 2,11)
Clique aqui e faça sua inscrição
O Senhorio de Jesus será o tema central de todas as atividades do XXVIII Congresso Nacional da RCC, que será realizado entre os dias 07 e 11 de julho, na Canção Nova, em Cachoeira Paulista/SP.
Este tema, que foi a base da pregação dos apóstolos, tem ocupado, também, o centro da vida da Renovação Carismática Católica, ao longo dos seus quarenta e dois anos de existência.
Mas, numa época marcada pelo relativismo religioso e negação dos valores cristãos, a Renovação Carismática Católica deseja dar testemunho de sua fé em Jesus de forma ainda enfática. Por isso, todas as atividades de nosso Movimento, em 2009, estão focadas no Senhorio de Jesus.
O Congresso Nacional é uma grande oportunidade para que façamos esta proclamação em família.
Trata-se de um evento aberto, portanto, todos estão convidados a participar. Vamos mostrar ao mundo que temos um Senhor e que é Ele quem dá sentido à nossa vida.
Somente vivendo sob o Senhorio de Jesus poderemos, de fato, estabelecer no mundo a Cultura de Pentecostes. Mobilize seu Grupo de Oração, sua cidade, diocese e participe deste Congresso!
Como Apóstolos da Efusão do Espírito Santo, vamos anunciar ao mundo, numa só voz, que Jesus Cristo é o Senhor!
Presenças:
- Conselho Nacional da RCC Brasil
- Dom Alberto Taveira – Assistente espiritual da RCC Brasil
- Monsenhor Jonas Abib – Comunidade Canção Nova
- Pe. Eduardo Dougherty – Associação Senhor Jesus
- Testemunho - Gloria Polo
Inscrições:
Serão feitas, apenas, via internet aqui pelo portal da RCC
Valores:
- Até o dia 29/05: R$ 25,00;
- De 30/05 até 03/07: R$ 30,00;
- Após esse prazo, o valor será de R$ 35,00.
Atenção: hospedagem e alimentação não estão inclusas no valor da inscrição.
Hotéis e pousadas: informações através do site da canção nova:http://%20www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/acampamento.php
Para acampamentos na Canção Nova, ligue: (012) 3186.2600 -Central de Atendimento.
Congressinho:
-Idade para participar: até 12 anos;
-Valor: R$ 30,00 ( referente à alimentação oferecida durante todos os dias do evento);
-As vagas são limitadas;
-Inscrições, também, via portal da RCC.
Caravanas:
Você vai ao congresso com umaCARAVANA?
- Atenção, se você vai com uma caravana, não faça a sua inscrição! Passe seus dados de identificação ao responsável pela caravana. Isso garantirá mais agilidade na hora da retirada do crachá e material do Congresso.
Você COORDENA uma CARAVANA?
-Primeiro passo: inscreva a sua caravana
-Depois, reúna os dados de todas as pessoas da sua caravana e faça, você, as inscrições delas;- Entrega dos crachás: Dia 07 de julho, a partir das 8h, no local do encontro.
Clique aqui e faça sua inscrição
O Senhorio de Jesus será o tema central de todas as atividades do XXVIII Congresso Nacional da RCC, que será realizado entre os dias 07 e 11 de julho, na Canção Nova, em Cachoeira Paulista/SP.
Este tema, que foi a base da pregação dos apóstolos, tem ocupado, também, o centro da vida da Renovação Carismática Católica, ao longo dos seus quarenta e dois anos de existência.
Mas, numa época marcada pelo relativismo religioso e negação dos valores cristãos, a Renovação Carismática Católica deseja dar testemunho de sua fé em Jesus de forma ainda enfática. Por isso, todas as atividades de nosso Movimento, em 2009, estão focadas no Senhorio de Jesus.
O Congresso Nacional é uma grande oportunidade para que façamos esta proclamação em família.
Trata-se de um evento aberto, portanto, todos estão convidados a participar. Vamos mostrar ao mundo que temos um Senhor e que é Ele quem dá sentido à nossa vida.
Somente vivendo sob o Senhorio de Jesus poderemos, de fato, estabelecer no mundo a Cultura de Pentecostes. Mobilize seu Grupo de Oração, sua cidade, diocese e participe deste Congresso!
Como Apóstolos da Efusão do Espírito Santo, vamos anunciar ao mundo, numa só voz, que Jesus Cristo é o Senhor!
Presenças:
- Conselho Nacional da RCC Brasil
- Dom Alberto Taveira – Assistente espiritual da RCC Brasil
- Monsenhor Jonas Abib – Comunidade Canção Nova
- Pe. Eduardo Dougherty – Associação Senhor Jesus
- Testemunho - Gloria Polo
Inscrições:
Serão feitas, apenas, via internet aqui pelo portal da RCC
Valores:
- Até o dia 29/05: R$ 25,00;
- De 30/05 até 03/07: R$ 30,00;
- Após esse prazo, o valor será de R$ 35,00.
Atenção: hospedagem e alimentação não estão inclusas no valor da inscrição.
Hotéis e pousadas: informações através do site da canção nova:http://%20www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/acampamento.php
Para acampamentos na Canção Nova, ligue: (012) 3186.2600 -Central de Atendimento.
Congressinho:
-Idade para participar: até 12 anos;
-Valor: R$ 30,00 ( referente à alimentação oferecida durante todos os dias do evento);
-As vagas são limitadas;
-Inscrições, também, via portal da RCC.
Caravanas:
Você vai ao congresso com umaCARAVANA?
- Atenção, se você vai com uma caravana, não faça a sua inscrição! Passe seus dados de identificação ao responsável pela caravana. Isso garantirá mais agilidade na hora da retirada do crachá e material do Congresso.
Você COORDENA uma CARAVANA?
-Primeiro passo: inscreva a sua caravana
-Depois, reúna os dados de todas as pessoas da sua caravana e faça, você, as inscrições delas;- Entrega dos crachás: Dia 07 de julho, a partir das 8h, no local do encontro.
Sobre preservativo, Papa faz «convite a despertar humano e espiritual»
Afirma o diretor da Rede Jesuíta Africana contra a AIDS
Por Roberta Sciamplicotti
ROMA, quinta-feira, 2 de abril de 2009 (ZENIT.org).- As palavras pronunciadas por Bento XVI ao início de sua viagem à África sobre o uso do preservativo na prevenção da AIDS provocaram uma tempestade nos meios de comunicação, mas são «um chamado ao despertar humano e espiritual» e não são em absoluto «irrealistas e ineficazes», sustenta o Pe. Michael Czern SJ, diretor da Rede Jesuíta Africana contra a AIDS (AJAN).
Em um artigo publicado em Thinking faith, a revista virtual dos jesuítas britânicos, o Pe. Czerny explica que o Papa sublinhou um contraste fundamental entre o enfoque da Igreja e o que caracteriza os governos e organizações internacionais: «A política de saúde pública tem a ver com números e tendências, não com rostos e pessoas humanas. A visão cristã inclui tudo isso, mas amplia e aprofunda esta política».
«Com uma visão integral, a Igreja vê cada pessoa como um filho de Deus, como um irmão ou uma irmã, cada um capaz tanto de pecado como de santidade (...) Frente não só à AIDS, mas às múltiplas crises em cada lugar do continente, os africanos têm um bom motivo, baseado na experiência, para crer na audaz visão da Igreja sobre eles.»
Sobre a afirmação do pontífice de que os preservativos não são uma resposta à enfermidade, mas que às vezes aumentam o problema, o Pe. Czerny sublinha que é preciso considerar «duas questões diferentes: o status moral dos atos individuais e a possibilidade de uma estratégia que compreende populações inteiras».
Sobre os atos individuais, o jesuíta observa que, segundo os especialistas, quando o preservativo se usa corretamente, pode reduzir a possibilidade de infecção. «Fazer algo equivocado poderia ser mais seguro com um preservativo, mas a segurança não faz que o ato seja correto», comentou.
Quanto à estratégia dirigida a populações inteiras, segundo Czerny o fato de que o uso do preservativo tenha reduzido os índices de contágio, é verdade só fora da África e em subgrupos identificáveis, como prostitutas e homens homossexuais, «não para uma população em geral».
«Na realidade, a maior disponibilidade e o maior uso de preservativos estão consistentemente associados a mais altos (e não mais baixos) índices de infecção do HIV, talvez porque, quando se usa uma ‘tecnologia’ que reduz o risco, como os preservativos, -seperde com frequência o benefício (a redução do risco) porque as pessoas se colocam em mais ocasiões de contágio que se não tivessem tecnologia.»
No âmbito público, portanto, «uma política agressiva, baseada no preservativo, aumenta o problema porque afasta a atenção, a credibilidade e os recursos de estratégias mais eficazes, como a abstinência e a fidelidade», que «gozam de pouco apoio nos discursos ocidentais dominantes mas se apoiam em uma sólida pesquisa científica e sempre se incluem e inclusive se favorecem nas estratégias nacionais contra a AIDS na África».
O Pe. Czerny declara que a promoção dos preservativos como estratégia para reduzir as infecções de HIV na população em geral «se baseia na probabilidade estatística e na plausibilidade intuitiva», «mas o que falta é o apoio científico».
«Um preservativo é mais que um pedaço de látex – acrescenta; é também uma declaração sobre o significado da vida. Se na Europa ou no norte da América a ideia é bastante aceitável (ainda que não totalmente), na África a fertilidade é elogiada e o preservativo aparece como estranho e estrangeiro, e estranhos também os valores que encarna.»
Um jesuíta na África do Sul, recorda, disse-lhe que «a maior parte dos africanos pensa que ‘o Papa e os preservativos’ são um espetáculo montado pela mídia e não uma questão pela qual valha a pena gastar mais tinta».
Como recordou Bento XVI, a solução à questão deve incluir dois elementos: sublinhar a dimensão humana da sexualidade, que deve estar «baseada na fé em Deus, no respeito de si mesmo e do outro e na esperança no futuro», e «uma verdadeira amizade oferecida sobretudo a quem sofre».
Este serviço «compassivo e generoso» é o que se vive na África «praticamente desde o princípio»: «os enfermos de AIDS encontraram em geral aceitação, alívio e assistência por parte da Igreja, sejam membros dela ou não».
«A formação da consciência e o tratamento desinteressado devem ir juntos – sublinha. Uma Igreja que serve incansavelmente os necessitados é também crível no ensinamento e na formação que oferece.»
O Pe. Czerny conclui recordando que «a maior parte dos africanos, católicos ou não, está de acordo» com as palavras do Papa porque considera o que disse «profundo e verdadeiro».
Por Roberta Sciamplicotti
ROMA, quinta-feira, 2 de abril de 2009 (ZENIT.org).- As palavras pronunciadas por Bento XVI ao início de sua viagem à África sobre o uso do preservativo na prevenção da AIDS provocaram uma tempestade nos meios de comunicação, mas são «um chamado ao despertar humano e espiritual» e não são em absoluto «irrealistas e ineficazes», sustenta o Pe. Michael Czern SJ, diretor da Rede Jesuíta Africana contra a AIDS (AJAN).
Em um artigo publicado em Thinking faith, a revista virtual dos jesuítas britânicos, o Pe. Czerny explica que o Papa sublinhou um contraste fundamental entre o enfoque da Igreja e o que caracteriza os governos e organizações internacionais: «A política de saúde pública tem a ver com números e tendências, não com rostos e pessoas humanas. A visão cristã inclui tudo isso, mas amplia e aprofunda esta política».
«Com uma visão integral, a Igreja vê cada pessoa como um filho de Deus, como um irmão ou uma irmã, cada um capaz tanto de pecado como de santidade (...) Frente não só à AIDS, mas às múltiplas crises em cada lugar do continente, os africanos têm um bom motivo, baseado na experiência, para crer na audaz visão da Igreja sobre eles.»
Sobre a afirmação do pontífice de que os preservativos não são uma resposta à enfermidade, mas que às vezes aumentam o problema, o Pe. Czerny sublinha que é preciso considerar «duas questões diferentes: o status moral dos atos individuais e a possibilidade de uma estratégia que compreende populações inteiras».
Sobre os atos individuais, o jesuíta observa que, segundo os especialistas, quando o preservativo se usa corretamente, pode reduzir a possibilidade de infecção. «Fazer algo equivocado poderia ser mais seguro com um preservativo, mas a segurança não faz que o ato seja correto», comentou.
Quanto à estratégia dirigida a populações inteiras, segundo Czerny o fato de que o uso do preservativo tenha reduzido os índices de contágio, é verdade só fora da África e em subgrupos identificáveis, como prostitutas e homens homossexuais, «não para uma população em geral».
«Na realidade, a maior disponibilidade e o maior uso de preservativos estão consistentemente associados a mais altos (e não mais baixos) índices de infecção do HIV, talvez porque, quando se usa uma ‘tecnologia’ que reduz o risco, como os preservativos, -seperde com frequência o benefício (a redução do risco) porque as pessoas se colocam em mais ocasiões de contágio que se não tivessem tecnologia.»
No âmbito público, portanto, «uma política agressiva, baseada no preservativo, aumenta o problema porque afasta a atenção, a credibilidade e os recursos de estratégias mais eficazes, como a abstinência e a fidelidade», que «gozam de pouco apoio nos discursos ocidentais dominantes mas se apoiam em uma sólida pesquisa científica e sempre se incluem e inclusive se favorecem nas estratégias nacionais contra a AIDS na África».
O Pe. Czerny declara que a promoção dos preservativos como estratégia para reduzir as infecções de HIV na população em geral «se baseia na probabilidade estatística e na plausibilidade intuitiva», «mas o que falta é o apoio científico».
«Um preservativo é mais que um pedaço de látex – acrescenta; é também uma declaração sobre o significado da vida. Se na Europa ou no norte da América a ideia é bastante aceitável (ainda que não totalmente), na África a fertilidade é elogiada e o preservativo aparece como estranho e estrangeiro, e estranhos também os valores que encarna.»
Um jesuíta na África do Sul, recorda, disse-lhe que «a maior parte dos africanos pensa que ‘o Papa e os preservativos’ são um espetáculo montado pela mídia e não uma questão pela qual valha a pena gastar mais tinta».
Como recordou Bento XVI, a solução à questão deve incluir dois elementos: sublinhar a dimensão humana da sexualidade, que deve estar «baseada na fé em Deus, no respeito de si mesmo e do outro e na esperança no futuro», e «uma verdadeira amizade oferecida sobretudo a quem sofre».
Este serviço «compassivo e generoso» é o que se vive na África «praticamente desde o princípio»: «os enfermos de AIDS encontraram em geral aceitação, alívio e assistência por parte da Igreja, sejam membros dela ou não».
«A formação da consciência e o tratamento desinteressado devem ir juntos – sublinha. Uma Igreja que serve incansavelmente os necessitados é também crível no ensinamento e na formação que oferece.»
O Pe. Czerny conclui recordando que «a maior parte dos africanos, católicos ou não, está de acordo» com as palavras do Papa porque considera o que disse «profundo e verdadeiro».
Aborto, derrota da medicina, diz cardeal
Dom Odilo Scherer participou de ato em defesa da vida em São PauloSÃO PAULO, terça-feira, 31 de março de 2009 (ZENIT.org).- O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, considera que o aborto é uma derrota da medicina, já que ela tem a missão de salvar vidas.
Dom Odilo fez esse pronunciamento no sábado, durante o 3º Ato em Defesa da Vida, que reuniu cerca de cinco mil pessoas na praça da Sé, em São Paulo, segundo informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O arcebispo de São Paulo afirmou que «a missão da medicina é salvar a mãe e a criança quando ambos correm risco de morte. Hoje a tecnologia proporciona condições de salvá-los», disse.
Segundo Dom Odilo, «a medicina tem como objetivo salvar e não matar. Quando médicos praticam o aborto, significa a derrota da medicina».
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, padre Luiz Antônio Bento, destacou que «a presença da Igreja no Ato em Defesa da Vida reafirma sua posição contra o aborto».
É uma «atitude que traz embutido seu trabalho contra todas as formas de ameaça à vida humana e luta pelas melhores condições para a família, em seu bem-estar e não somente no âmbito espiritual.»
Segundo padre Antônio Bento, o Ato «foi um momento importante para o país perceber que maioria da população é contrária ao aborto».
«As crianças precisam ter suas vidas respeitadas. A dignidade da vida é própria da natureza, é um dom dado por Deus», afirmou.
Dom Odilo fez esse pronunciamento no sábado, durante o 3º Ato em Defesa da Vida, que reuniu cerca de cinco mil pessoas na praça da Sé, em São Paulo, segundo informa a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O arcebispo de São Paulo afirmou que «a missão da medicina é salvar a mãe e a criança quando ambos correm risco de morte. Hoje a tecnologia proporciona condições de salvá-los», disse.
Segundo Dom Odilo, «a medicina tem como objetivo salvar e não matar. Quando médicos praticam o aborto, significa a derrota da medicina».
O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, padre Luiz Antônio Bento, destacou que «a presença da Igreja no Ato em Defesa da Vida reafirma sua posição contra o aborto».
É uma «atitude que traz embutido seu trabalho contra todas as formas de ameaça à vida humana e luta pelas melhores condições para a família, em seu bem-estar e não somente no âmbito espiritual.»
Segundo padre Antônio Bento, o Ato «foi um momento importante para o país perceber que maioria da população é contrária ao aborto».
«As crianças precisam ter suas vidas respeitadas. A dignidade da vida é própria da natureza, é um dom dado por Deus», afirmou.
Papa afirma que Deus «continua chamando» novas vocações apesar das dificuldades
Pede aos fiéis que «rezem intensamente» pelas vocaçõesCIDADE DO VATICANO, terça-feira, 31 de março de 2009 (ZENIT.org).- «Temos que rezar para que em todo o povo cristão cresça a confiança em Deus», que «não deixa de pedir a alguns que entreguem livremente sua existência para colaborar mais estreitamente com Ele» na vida sacerdotal e religiosa, afirma o Papa em sua mensagem por ocasião da Jornada Mundial das Vocações, que acontecerá no próximo dia 3 de maio.
Na mensagem, divulgada hoje pela Santa Sé, o Papa convida os cristãos à «confiança» na ação divina, que «guia firmemente a Igreja pelos caminhos do tempo para o cumprimento definitivo do Reino».
O Papa convida à confiança apesar de que «é verdade que em algumas regiões se registra uma escassez preocupante de presbíteros e que dificuldades e obstáculos acompanham o caminho da Igreja na obra da salvação».
Apesar disso, acrescenta, «sustenta-nos a certeza inquebrantável de que o Senhor livremente escolhe e convida a seu seguimento pessoas de todas as culturas e de todas as idades, segundo os desígnios inescrutáveis de seu amor misericordioso».
«A vocação ao sacerdócio e à vida consagrada constituem um especial dom divino, que se situa no amplo projeto de amor e de salvação que Deus tem para cada homem e para a humanidade inteira», acrescenta.
Chamado divino, liberdade humana
Em sua mensagem, o Papa insiste em várias ocasiões na importância da liberdade humana na resposta ao chamado de Deus à vida sacerdotal e religiosa.
«A iniciativa livre de Deus requer a resposta livre do homem: uma resposta positiva que pressupõe sempre a aceitação e a participação no projeto que Deus tem sobre cada um; uma resposta que acolhe a iniciativa amorosa do Senhor e chega a ser para todos os chamados uma exigência moral vinculante, uma oferenda agradecida a Deus e uma total cooperação no plano que Ele tem na história», afirma.
Esta resposta do homem tem sua fonte na Eucaristia, explica o Papa: «A convicção de ter sido salvos pelo amor de Cristo, que cada Santa Missa alimenta nos crentes e especialmente nos sacerdotes, não pode deixar de suscitar neles um confiado abandono em Cristo, que deu a vida por nós».
«Portanto, crer no Senhor e aceitar seu dom, comporta fiar-se d’Ele com agradecimento, aderindo-se a seu projeto salvífico. Se isso acontece, a pessoa chamada abandona tudo com prazer», acrescenta.
A vocação ao sacerdócio e à vida consagrada é, afirma o Papa, «esse relacionamento de amor entre a iniciativa divina e a resposta humana».
«Quem pode considerar-se digno do ministério sacerdotal? Quem pode abraçar a vida consagrada contando apenas com suas forças humanas?», pergunta.
Neste sentido, acrescenta Bento XVI, convém recordar que a resposta do homem ao chamado divino deve dar-se na «consciência de que é Deus quem toma a iniciativa e a Ele corresponde levar a cabo seu projeto de salvação».
Por isso, pede a todas as Igrejas que «mantenham viva, com oração incessante, essa invocação da iniciativa divina nas famílias e nas paróquias, nos movimentos e nas associações entregues ao apostolado, nas comunidades religiosas e em todas as estruturas da vida diocesana».
«Por parte de todos que estão chamados, é preciso desenvolver a escuta atenta e o prudente discernimento, adesão generosa e dócil ao desígnio divino, aprofundamento sério no que é próprio da vocação sacerdotal e religiosa, para corresponder a ela de maneira responsável e convencida», conclui a mensagem papal.
Na mensagem, divulgada hoje pela Santa Sé, o Papa convida os cristãos à «confiança» na ação divina, que «guia firmemente a Igreja pelos caminhos do tempo para o cumprimento definitivo do Reino».
O Papa convida à confiança apesar de que «é verdade que em algumas regiões se registra uma escassez preocupante de presbíteros e que dificuldades e obstáculos acompanham o caminho da Igreja na obra da salvação».
Apesar disso, acrescenta, «sustenta-nos a certeza inquebrantável de que o Senhor livremente escolhe e convida a seu seguimento pessoas de todas as culturas e de todas as idades, segundo os desígnios inescrutáveis de seu amor misericordioso».
«A vocação ao sacerdócio e à vida consagrada constituem um especial dom divino, que se situa no amplo projeto de amor e de salvação que Deus tem para cada homem e para a humanidade inteira», acrescenta.
Chamado divino, liberdade humana
Em sua mensagem, o Papa insiste em várias ocasiões na importância da liberdade humana na resposta ao chamado de Deus à vida sacerdotal e religiosa.
«A iniciativa livre de Deus requer a resposta livre do homem: uma resposta positiva que pressupõe sempre a aceitação e a participação no projeto que Deus tem sobre cada um; uma resposta que acolhe a iniciativa amorosa do Senhor e chega a ser para todos os chamados uma exigência moral vinculante, uma oferenda agradecida a Deus e uma total cooperação no plano que Ele tem na história», afirma.
Esta resposta do homem tem sua fonte na Eucaristia, explica o Papa: «A convicção de ter sido salvos pelo amor de Cristo, que cada Santa Missa alimenta nos crentes e especialmente nos sacerdotes, não pode deixar de suscitar neles um confiado abandono em Cristo, que deu a vida por nós».
«Portanto, crer no Senhor e aceitar seu dom, comporta fiar-se d’Ele com agradecimento, aderindo-se a seu projeto salvífico. Se isso acontece, a pessoa chamada abandona tudo com prazer», acrescenta.
A vocação ao sacerdócio e à vida consagrada é, afirma o Papa, «esse relacionamento de amor entre a iniciativa divina e a resposta humana».
«Quem pode considerar-se digno do ministério sacerdotal? Quem pode abraçar a vida consagrada contando apenas com suas forças humanas?», pergunta.
Neste sentido, acrescenta Bento XVI, convém recordar que a resposta do homem ao chamado divino deve dar-se na «consciência de que é Deus quem toma a iniciativa e a Ele corresponde levar a cabo seu projeto de salvação».
Por isso, pede a todas as Igrejas que «mantenham viva, com oração incessante, essa invocação da iniciativa divina nas famílias e nas paróquias, nos movimentos e nas associações entregues ao apostolado, nas comunidades religiosas e em todas as estruturas da vida diocesana».
«Por parte de todos que estão chamados, é preciso desenvolver a escuta atenta e o prudente discernimento, adesão generosa e dócil ao desígnio divino, aprofundamento sério no que é próprio da vocação sacerdotal e religiosa, para corresponder a ela de maneira responsável e convencida», conclui a mensagem papal.
Papa pede que ricos sejam sensíveis ao drama da fome no mundo
Rádio Vaticano
O Santo Padre dedica ao Apostolado da Oração, uma intenção geral e uma intenção particular para cada mês. Para o mês de abril, o Papa convida, na intenção geral, os cristãos a rezarem "a fim de que o Senhor abençoe o trabalho dos agricultores com uma colheita abundante, e torne os povos mais ricos sensíveis ao drama da fome no mundo".O Pontífice faz uma triste constatação: a fome no mundo, ao invés de diminuir, aumenta. As pessoas atingidas pela desnutrição já são quase um bilhão.Para Bento XVI não se trata de "uma mera fatalidade, provocada por situações ambientais adversas ou de calamidades naturais desastrosas", de fato, existem no planeta recursos suficientes para erradicar a fome. Trata-se de um verdadeiro escândalo, que se deve, sobretudo, a uma lógica que faz o lucro prevalecer sobre a dignidade humana.Segundo o Papa, são necessárias "providências corajosas" que respeitem o princípio da "destinação universal dos bens da terra", contrastando uma globalização que se faz segundo a lei do mais forte e com políticas protecionistas que impedem aos mais pobres o acesso aos mercados.Quem paga com isso são as populações rurais dos países em via de desenvolvimento: o trabalho delas "é avidamente explorado e a sua produção é desviada para mercados distantes, com pouco ou nenhum benefício para a comunidade local", com a conseqüente emigração e desagregação das famílias.Bento XVI indica o trágico paradoxo de um mundo "que experimenta uma riqueza sem precedentes, tanto econômica quanto científica e tecnológica", junto a uma crescente e dramática pobreza.Diante dessa realidade, o Papa ressalta que se faz "necessário reconhecer que o progresso técnico, embora necessário, não é tudo. O verdadeiro progresso é somente aquele que salvaguarda a dignidade do ser humano na sua inteireza e permite a todo povo partilhar os seus recursos espirituais e materiais, em benefício de todos".ComprometimentoBento XVI destaca a necessidade de uma colaboração entre países ricos e pobres, entre instituições internacionais e organizações não-governamentais: a necessidade de uma ação conjunta que ajude "as comunidades indígenas a prosperar em seus próprios territórios e a viver em harmonia com as suas culturas tradicionais".Nesse sentido, o Santo Padre afirma que cada um de nós deve se sentir comprometido em primeira pessoa, até mesmo mudando estilo de vida, a combater a desnutrição.Uma antiga sentença dos padres da Igreja afirma: 'Dê de comer àquele que se encontra moribundo por causa da fome, porque, se não você não tiver dado de comer, o terá assassinado'.O Pontífice convidou ao jejum para esta Quaresma, o que significa "privar-nos de algo para ajudar os outros", e recordou que no fim da vida seremos julgados sobre o amor: "tive fome e me destes de comer" (Mt 25, 35).
O Santo Padre dedica ao Apostolado da Oração, uma intenção geral e uma intenção particular para cada mês. Para o mês de abril, o Papa convida, na intenção geral, os cristãos a rezarem "a fim de que o Senhor abençoe o trabalho dos agricultores com uma colheita abundante, e torne os povos mais ricos sensíveis ao drama da fome no mundo".O Pontífice faz uma triste constatação: a fome no mundo, ao invés de diminuir, aumenta. As pessoas atingidas pela desnutrição já são quase um bilhão.Para Bento XVI não se trata de "uma mera fatalidade, provocada por situações ambientais adversas ou de calamidades naturais desastrosas", de fato, existem no planeta recursos suficientes para erradicar a fome. Trata-se de um verdadeiro escândalo, que se deve, sobretudo, a uma lógica que faz o lucro prevalecer sobre a dignidade humana.Segundo o Papa, são necessárias "providências corajosas" que respeitem o princípio da "destinação universal dos bens da terra", contrastando uma globalização que se faz segundo a lei do mais forte e com políticas protecionistas que impedem aos mais pobres o acesso aos mercados.Quem paga com isso são as populações rurais dos países em via de desenvolvimento: o trabalho delas "é avidamente explorado e a sua produção é desviada para mercados distantes, com pouco ou nenhum benefício para a comunidade local", com a conseqüente emigração e desagregação das famílias.Bento XVI indica o trágico paradoxo de um mundo "que experimenta uma riqueza sem precedentes, tanto econômica quanto científica e tecnológica", junto a uma crescente e dramática pobreza.Diante dessa realidade, o Papa ressalta que se faz "necessário reconhecer que o progresso técnico, embora necessário, não é tudo. O verdadeiro progresso é somente aquele que salvaguarda a dignidade do ser humano na sua inteireza e permite a todo povo partilhar os seus recursos espirituais e materiais, em benefício de todos".ComprometimentoBento XVI destaca a necessidade de uma colaboração entre países ricos e pobres, entre instituições internacionais e organizações não-governamentais: a necessidade de uma ação conjunta que ajude "as comunidades indígenas a prosperar em seus próprios territórios e a viver em harmonia com as suas culturas tradicionais".Nesse sentido, o Santo Padre afirma que cada um de nós deve se sentir comprometido em primeira pessoa, até mesmo mudando estilo de vida, a combater a desnutrição.Uma antiga sentença dos padres da Igreja afirma: 'Dê de comer àquele que se encontra moribundo por causa da fome, porque, se não você não tiver dado de comer, o terá assassinado'.O Pontífice convidou ao jejum para esta Quaresma, o que significa "privar-nos de algo para ajudar os outros", e recordou que no fim da vida seremos julgados sobre o amor: "tive fome e me destes de comer" (Mt 25, 35).
Papa reconhece virtudes heróicas de Irmã Dulce

Rádio Vaticano
O Papa Bento XVI as "virtudes heróicas" de irmã Dulce Lopes Pontes, e de outros nove religiosos. A Congregação para a Causa dos Santos já havia anunciado voto favorável e unânime das virtudes de Irmã Dulce em janeiro deste ano.
O reconhecimento aconteceu na manhã de ontem no Vaticano, numa audiênica em que o papa recebeu, o prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, o Arcebispo Ângelo Amato. No encontro o Pontífice autorizou ainda o decreto de beatificação de uma monja italiana.Maria Rita Lopes Pontes, que adotou o nome de Dulce, pertence à Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. A religiosa, conhecida como o Anjo bom da Bahia, nasceu em Salvador, na Bahia, em 26 de maio de 1914 e morreu na mesma cidade em 13 de março de 1992.A caminhada para a canonização possui vários degraus. No primeiro, o fiel é declarado servo de Deus, no segundo é chamado de venerável, no terceiro bem-aventurado e no último é que ele pode ser invocado como santo.O título de venerável servo de Deus é dado a uma pessoa que viveu as virtudes de maneira heróica. Para a beatificação é necessário um milagre conseguido pela intercessão do postulante a santo. Finalmente, a canonização acontece depois de um segundo milagre, que deve acontecer somente depois da proclamação de bem-aventurado.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Aparecida sedia Peregrinação Nacional em Favor da Família
Aparecida sedia Peregrinação Nacional em Favor da Família
Rádio Vaticano
"Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida", é o tema da Peregrinação Nacional em Favor da Família, que Aparecida (SP) vai sediar no próximo dia 24 de maio. A cidade foi escolhida por ser sede mariana da padroeira e pela sua importância religiosa para o Brasil.Para a Pastoral Familiar, o evento será uma ocasião para o povo brasileiro demonstrar "que é na família que se dá e se recebe ternura, carinho, apreço, segurança e generosidade".Segundo a Pastoral, trata-se de uma forma de fazer com que os interesses da família e da vida possam marcar presença nas políticas públicas no país.A mobilização nacional pretende reunir famílias de todo o país, a partir da Pastoral Familiar, dos movimentos eclesiais, serviços e institutos de família para animar o encontro. Comunidades de todo o Brasil já começaram a organizar suas caravanas.A programação começa no sábado, 23 de maio, com o momento de catequese, testemunho e apresentação musical, com Antônio Cardoso. Depois, haverá a oração do terço meditado e a Missa na Basílica Nacional, com procissão de velas.No domingo, 24, os participantes se reunirão para a "Grande Concentração em Favor da Família". Às 8 horas terá lugar a Celebração Eucarística na Basílica. Na tribuna Aloísio Lorscheider acontecerá o show da família em favor da vida, com testemunhos familiares e apresentações musicais animadas pelo Padre Reginaldo Mangotti.
Rádio Vaticano
"Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida", é o tema da Peregrinação Nacional em Favor da Família, que Aparecida (SP) vai sediar no próximo dia 24 de maio. A cidade foi escolhida por ser sede mariana da padroeira e pela sua importância religiosa para o Brasil.Para a Pastoral Familiar, o evento será uma ocasião para o povo brasileiro demonstrar "que é na família que se dá e se recebe ternura, carinho, apreço, segurança e generosidade".Segundo a Pastoral, trata-se de uma forma de fazer com que os interesses da família e da vida possam marcar presença nas políticas públicas no país.A mobilização nacional pretende reunir famílias de todo o país, a partir da Pastoral Familiar, dos movimentos eclesiais, serviços e institutos de família para animar o encontro. Comunidades de todo o Brasil já começaram a organizar suas caravanas.A programação começa no sábado, 23 de maio, com o momento de catequese, testemunho e apresentação musical, com Antônio Cardoso. Depois, haverá a oração do terço meditado e a Missa na Basílica Nacional, com procissão de velas.No domingo, 24, os participantes se reunirão para a "Grande Concentração em Favor da Família". Às 8 horas terá lugar a Celebração Eucarística na Basílica. Na tribuna Aloísio Lorscheider acontecerá o show da família em favor da vida, com testemunhos familiares e apresentações musicais animadas pelo Padre Reginaldo Mangotti.
Aparecida sedia Peregrinação Nacional em Favor da Família
Aparecida sedia Peregrinação Nacional em Favor da Família
Rádio Vaticano
"Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida", é o tema da Peregrinação Nacional em Favor da Família, que Aparecida (SP) vai sediar no próximo dia 24 de maio. A cidade foi escolhida por ser sede mariana da padroeira e pela sua importância religiosa para o Brasil.Para a Pastoral Familiar, o evento será uma ocasião para o povo brasileiro demonstrar "que é na família que se dá e se recebe ternura, carinho, apreço, segurança e generosidade".Segundo a Pastoral, trata-se de uma forma de fazer com que os interesses da família e da vida possam marcar presença nas políticas públicas no país.A mobilização nacional pretende reunir famílias de todo o país, a partir da Pastoral Familiar, dos movimentos eclesiais, serviços e institutos de família para animar o encontro. Comunidades de todo o Brasil já começaram a organizar suas caravanas.A programação começa no sábado, 23 de maio, com o momento de catequese, testemunho e apresentação musical, com Antônio Cardoso. Depois, haverá a oração do terço meditado e a Missa na Basílica Nacional, com procissão de velas.No domingo, 24, os participantes se reunirão para a "Grande Concentração em Favor da Família". Às 8 horas terá lugar a Celebração Eucarística na Basílica. Na tribuna Aloísio Lorscheider acontecerá o show da família em favor da vida, com testemunhos familiares e apresentações musicais animadas pelo Padre Reginaldo Mangotti.
Rádio Vaticano
"Família Discípula e Missionária a Serviço da Vida", é o tema da Peregrinação Nacional em Favor da Família, que Aparecida (SP) vai sediar no próximo dia 24 de maio. A cidade foi escolhida por ser sede mariana da padroeira e pela sua importância religiosa para o Brasil.Para a Pastoral Familiar, o evento será uma ocasião para o povo brasileiro demonstrar "que é na família que se dá e se recebe ternura, carinho, apreço, segurança e generosidade".Segundo a Pastoral, trata-se de uma forma de fazer com que os interesses da família e da vida possam marcar presença nas políticas públicas no país.A mobilização nacional pretende reunir famílias de todo o país, a partir da Pastoral Familiar, dos movimentos eclesiais, serviços e institutos de família para animar o encontro. Comunidades de todo o Brasil já começaram a organizar suas caravanas.A programação começa no sábado, 23 de maio, com o momento de catequese, testemunho e apresentação musical, com Antônio Cardoso. Depois, haverá a oração do terço meditado e a Missa na Basílica Nacional, com procissão de velas.No domingo, 24, os participantes se reunirão para a "Grande Concentração em Favor da Família". Às 8 horas terá lugar a Celebração Eucarística na Basílica. Na tribuna Aloísio Lorscheider acontecerá o show da família em favor da vida, com testemunhos familiares e apresentações musicais animadas pelo Padre Reginaldo Mangotti.
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